Estava quase congelando.
Minhas mãos estavam brancas, e as pernas tremiam com o frio
cortante. Não conseguia mexer sequer um músculo do corpo. Nem as blusas,
meias e luvas estavam dando conta do recado. A temperatura fina, gelada e violenta transpassava a trama
do meu pesado sobretudo de lã.
Senti meu coração bombeando sangue lentamente. Tentei
gritar, a voz não respondia. O aperto no peito foi ficando pior. Bati diversas
vezes na porta de alumínio pesada. Esforços em vão.
O sequestrador abriu a porta do frigorífico.
- Faça o que quiser de mim, mas me tire daqui, eu imploro.
Meu pedido foi atendido. Desacordei enquanto ele fatiava o décimo bife de meu corpo.
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Por: Bispo F.
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