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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Apertem os cintos! Ou soltem?


Era noite, o tempo estava fechado e a neblina prejudicava a visão. Piloto experiente, Palmírio manipulava os manches com maestria, tal qual tocasse uma música clássica num piano Fritz Dobbert. Doze horas de voo ininterruptas era uma tarefa quase impossível para pilotos comuns, mas Palmírio era diferente: amava voar, sobretudo fazer decolar uma máquina que pesa toneladas.

Horas depois, o tempo melhorou, a noite ficou limpa, a aeronave se estabilizou. Passou os dedos nos botões, travou o manche, ligou o retroverso e também o mobelete (preferia deixar na posição neutra, não camoteado, como a maioria dos pilotos). Acionou a manopla de cavetagem e o aerofólio interno. O piloto automático, enfim, estava ligado. Afinal, piloto também é gente, e precisa esvaziar a bexiga.

No corredor, rumo ao banheiro, deu uma trombada especial. Ele e ela se entreolharam, ela confessou nos ouvidos dele:
- Sou louca por pilotos, vem aqui me levar para as alturas, vem.

As pernas de Palmírio tremeram, suas pupilas contraíram e seu corpo estremeceu. Puxado à força para o banheiro, Palmírio até tentou se desvencilhar.

Adalgisa mamou no pênis do piloto como um nenê faminto quando agarra sua mamadeira. Lambeu todo o corpo cavernoso, tocou a glande com a ponta dos dentes, e depois passou para o saco.
Com experiência e deleite, succionava o escroto, enquanto punhetava o pênis rijo com as duas mãos. Hábil e envolvente, a loura fez Palmírio sentar e partiu para a cavalgada no colo do rapaz.

O inesperado aconteceu. Palmírio brochou, e gritou:
- Não posso fazer isso, o piloto automático funciona por alguns minutos e entraremos numa zona turbulenta agora. Fica pra próxima!

Saiu correndo na mesma hora, ainda com o pinto para fora, para dentro do quarto. Como previsto, o avião do videogame tinha caído, teve que desligar o console para tornar a funcioná-lo novamente. Trancou o quarto bufando, e xingando a doméstica que trabalhava na casa há anos.

Triste e ainda nua, a empregada tinha tentado, mais uma vez, mostrar para o jovem como é o mundo de carne e osso.

Mas verdade seja dita: Adalgisa era um avião de verdade que nenhum virgem e nerd de 16 anos jamais conseguiria pilotar.

Por: Reverendo Lezzagon

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