A mulher-diabo do Amarildo era a Célia. Quando cheguei, ele chorava ajoelhado. Aquilo ali era tragédia anunciada. O gordo tinha cargo de secretário não sei das quantas. A esposa do Amarildo era funcionária pública. Iniciaram um caso. O gordo apaixonou. Pediu a ela que deixasse o marido. Ela impôs a condição: que o amante arrumasse um cargo bom para o chifrudo. O gordão aceitou. Amarildo foi nomeado, passou a ganhar rios de dinheiro. Esquemas com empreiteiras, superfaturamento, prestígio, poder. Ele não entendia nada, mas aceitava de bom grado.
Quando a mulher anunciou ao Amarildo que ia deixá-lo, o camarada descompensou. Arrebentou-a no cacete. O gordo ficou furioso e acionou seus capangas para dar um fim no infeliz. A mulher implorou piedade e o sujeito amoleceu. Foi o erro. Amarildo montou tocaia e fez picadinho do casal. Essa mulher era uma santa! Uma santa!!, repetia o chifrudo, diante da barbárie.
O gordo tinha poder. A ordem do Comando era subir o Amarildo e sumir com o corpo. Deixei o serviço pro Nunes. Fiquei com dó. Todo mundo já fez cagada por conta de boceta.
O gordo tinha poder. A ordem do Comando era subir o Amarildo e sumir com o corpo. Deixei o serviço pro Nunes. Fiquei com dó. Todo mundo já fez cagada por conta de boceta.
Por: Guinea Pig
QUER GANHAR UM EXEMPLAR DE "AS MELHORES HISTÓRIAS DO CORROSIVO COLETIVO"? CLIQUE AQUI E SAIBA COMO.
QUER GANHAR UM EXEMPLAR DE "AS MELHORES HISTÓRIAS DO CORROSIVO COLETIVO"? CLIQUE AQUI E SAIBA COMO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário