No alto de seus 56 anos, Adelarzil era uma sujeita áspera, rude e, cotidianamente, indelicada. Media 1,60 e pesava 100 quilos, seu buço preto combinava harmonicamente com as olheiras caídas e os dentes amarelos.
Um rascunho do mapa do inferno seria considerado uma obra de arte se comparado às feições horrendas da velha.
Um fato curioso acontecia com Adelarzil: a pobre estranha podia ouvir qualquer xingamento, exceto um.
Numa cotidiana briga de vizinhos, o alemãozinho da casa ao lado gritou bem alto:
- Adelarzil, vai tomar no meio do seu cu!
No mesmo instante, a velhota tremeu, um frio subiu pela espinha e começou a chorar sem parar. Apalpou sua bolsinha de colostomia e engoliu o choro em seco.
Como era ruim não poder usar o cu pra nada: nem para evacuar, muito menos fazer sexo anal.
Por: Bispo F.
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