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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Zé Doce, Zé Amargo


Ele trata todos bem.
Sempre alegre,
Sempre de bem.
Mesmo solitário,
Segue solidário.

Esse é o Zé.
Que não tem nada de mane.
Pensa, com a nega se casar,
Não para dominar.
Mas família crescer.

Tenta ser justo,
Preza pela verdade.
Junta os amigos
Na humildade.
Com dignidade.

Escreve uns lances,
Pinta umas cores,
Faz um som
E espanta as dores.
Espalha sorriso.

Mesmo com um passado triste.
Com uma mãe doente,
Com um pai velho,
Um irmão inconseqüente.
O Zé, doce, segue enfrente.

Trata bem as mulheres,
Cumprimenta os camaradas,
Respeita as crianças,
É solicito como velhos.
Grita pelo time.
Ama sua família.

Gosta de ser bom,
De graça assim por ser.
Nunca reclama e acredita
Que o amanhã pode melhorar.
Mas tem que se cuidar...

Pois sabe que tem gente
Que não gosta dele,
Que tem medo dele,
Que tem inveja dele,
Que acha ele meio viado.

Boca mole,
Vida dura.
Água fria,
Balde de amargura.
E o Zé segue. Na sua.

Ainda acredita na bondade,
Convicto, mesmo assim.
Do ser humano que vê,
Algo de bom pode vir.
O Zé é homem forte. Espero assim.
Por: Coronel Malaquias

Um comentário:

  1. Quem foi o bosta que escreveu esta merda? Deve de ser um poeteiro do caralho!!! Tu não sabe o que passo, essa vida de merda da porra!

    Só tem canalha no meu caminho e vocês ainda escreve poeminha, seus proxeneta? Vai se foder seus filhos da puta!!! Enfia esse blog no cú!!!

    Assinado: Zé (doce é o cú da mãe!!)

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