Festas onde clientes traziam suas próprias botas de vinho, funcionárias serviam grátis em meio ao salão e estrangeiros acordavam pintados de tinta guache na cozinha. Mas deixo para detalhar tais fatos em outro momento, outro conto.
Hoje contarei sobre duas companheiras: Galega e Paty.
Paty era top. Bem top. Se destacava no salão. Era de dar gosto aos olhos. Enchia a boca, as mãos e o desejo. Seus serviços, deixavam os homens satisfeitos. Até assustados! Conhecia da arte do popoarismo, kama-sutra, tailandesas e outras massagens e estripulias. Preenchia uma cama inteira de devassidão, uma loucura! Mas tinha defeitos...
Preço baixo, baixa procura. Severa lei de mercado. Por que será?
Claro, tinha sim motivo: transava muda. Sem um gemidinho. Fazia seu serviço sem se mostrar. Era estranho. Satisfazia, mas não preenchia a alma do cliente. Deixava um vazio, fazia-o refletir. Ele não voltava.
Galega era mediana. Se confundia entre o cardápio. Não chamava a atenção mas merecia recomendação dos clientes. Seus serviços? Na média. Rainha do "papai e mamãe", satisfazia como uma companheira de longa data que mal preenchia a roupa ou o leito. Suas partes, coitada, mal cabiam na mão.
Mas seu preço era caro. Muito mais caro, pois sua procura era altissima. Por que?
Seu trunfo: gemia como uma louca. E não de qualquer jeito. Sabia gemer! Do jeito que o cliente precisava, queria, gostava e tinha que ouvir para sair daquela trepada com sensação de preço bem pago. Não bastava contar aos amigos, tinha que fazê-los ouvir sua performance! Era recomendada, pois, por levantar o moral, porque, convenhamos amigos, a maioria contrata tais serviços pra isso!
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Em tempo: A diferença entre a pata e a galinha é o tamanho do ovo, o escândalo do parto e a recompensa na ração.
Por Coronel Malaquias
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